Sou anti-social até na minha própria casa.
ir na fila do cinema, gritar “ELE MORRE NO FINAL” e sair correndo
Estou aqui em meio a muitidão,
então porque sinto essa solidão,
aqui não tem nem um ombro, que posso chamar de amigo
aqui não tem ninguém em que eu possa desafabar,
fico aqui só observando, vendo pessoas passar,
tentando entender porque no meio de tanta gente
me sinto tão sozinho
aqui não tem pessoas pra eu chamar de inimigo,
vejo gente, todas formas e cores, fico imaginando
como são suas vidas, suas feridas e as suas dores,
tudo mundo tem a suas.
Me levanto então, saio caminhando pelas ruas
procurando preecher o vazio dessa solidão
equanto caminho, tento observar tudo ate a simples
folha que vai caindo da árvore ate o chão,
continuo meu trageto até uma ponte,
fico observando os carros passarem, mesmo assim esse vazio não passa
fecho meus olhos, não consigo enxergar nada,
só a mesma sensação, de que ninguém liga pra mim
de que nunca vou ser amado, e de que nunca vou ser feliz,
então observo meus braços, cada cicatriz que tinha
era a historia da minha deprimente solidão,
e pra essa senção ir embora, eu sabia como tinha que terminar minha historia.
Respirei fundo, fechei meus olhos, e me atirei da ponte,
senti um frio na barriga, que depois passou, quando a água gelada
so rio me molhou, não lutei, só enrigessi e deixei meu corpo afundar,
e enquando afundava a sensação de solidão ia indo embora.
-Trajeto de um suicida